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Química é uma ciência com a qual desde muito cedo trabalhei e estudei, pese
embora não tenha sido a ciência que mais estudei e à qual me dediquei. Contudo,
sempre a vi da seguinte forma: está presente em tudo o que existe, se
considerarmos que toda a matéria é constituída por átomos. Se considerarmos o
mundo vivo a sua abrangência é ainda maior, nomeadamente com outros elementos
como as moléculas, onde entramos no mundo da bioquímica e da química orgânica.
E é mais sobre este tópico que gostaria de refletir. É de extrema importância
no mundo atual a bioquímica e a química orgânica, pois grande parte dos
fármacos tem por base essa ciência, a ligação entre as moléculas. É a ligação
entre as moléculas (e os átomos que as constituem) que permite a atuação dos fármacos.
Existem pessoas que passam várias semanas a estudar a estrutura tridimensional
de novas moléculas e tentam perceber onde estas podem encaixar nas moléculas de
superfície das células humanas (ou animais no caso da medicina veterinária).
Também
neste âmbito, gosto de ver a química na sua ligação com a biologia, ou seja, a
ação de determinadas substâncias químicas em mecanismos biológicos. Basta
pensarmos nas hormonas e na forma como estas controlam todos os mecanismos
humanos e também animal. O sistema nervoso humano, por exemplo, é controlado
elétrica e quimicamente. Apesar de separadas no estudo, andam quase sempre de
mãos dadas, a química e a biologia. Ou então e igualmente importante, a
fotossíntese que está baseada em reações fotoquímicas e que permite a
libertação de oxigénio para a atmosfera.
É
deste modo que eu vejo a química, como uma ciência e industria que, quer por
reações naturais, quer por processos inventados pelo homem, está de tal forma
presente e diluído no nosso quotidiano, que já será, virtualmente, difícil
vivermos se ela.
*aluno
da pós-graduação em Educação, Ambiente e Sustentabilidade | e-Learning | Universidade
de Évora
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