Mais cafeína

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Continuação da dose da mensagem anterior


Metabolismo, Benefícios e Malefícios
A cafeína atinge a corrente sanguínea passados 30 a 45 minutos do seu consumo. De seguida, distribui-se pelos líquidos corporais, para depois ser metabolizada e expulsa pela urina. O tempo médio de semi-vida da cafeína no organismo, período requerido para que a sua concentração decresça para metade do valor inicial, é de aproximadamente 4 horas. No entanto, este valor é significativamente influenciado por diversos fatores, tais como, idade, toma de medicamentos de uso corrente, gravidez, tabagismo, entre outros. Por exemplo, em adultos saudáveis varia entre 4 e 9 horas, em mulheres sob administração de anticoncetivos orais está compreendido entre as 5 e as 10 horas enquanto que em mulheres grávidas aumenta para valores situados entre 9 e 11 horas. Em bebés e crianças este valor é mais elevado podendo, nos recém-nascidos, atingir as 30 horas.

A Cafeína (I)

 
O que têm em comum o café, o cacau e a “coca-cola”?
Respondendo de forma imediata poderíamos dizer que, em sentido lato, são alimentos, ou se atendêssemos à grafia afirmaríamos que todas as palavras começam pela letra c, mas se fosse a cor a despertar a nossa atenção certificaríamos que o que os une é a tonalidade castanha. É verdade! Mas há qualquer coisa mais em comum… até podemos afirmar que há uma certa Química entre eles. Ah, pois há!
É a cafeína….
Certamente que já ouviu fala da cafeína, mas sabe o que é?

Designações, fórmulas e principais caraterísticas físico-químicas
A cafeína é um composto natural classificado como alcalóide do grupo das metilxantinas. Já agora fica também a saber que segundo a União Internacional de Química Pura e Aplicada, IUPAC (do inglês International Union of Pure and Applied Chemistry), o nome sistemático da cafeína é 3,7-Dihidro-1,3,7-trimetil-1H-purina-2,6 diona e que habitualmente se designa por 1,3,7-trimetilxantina. Continuemos a chamar-lhe cafeína que é bem mais simples…
A fórmula molecular da cafeína é C8H10N4O2 e a sua massa molar é 198,19 g/mol. As diferentes proporções dos seus constituintes são de 49,48% de Carbono (C), 5,19% de Hidrogénio (H), 28,85% de azoto (N) e 16,48% de Oxigénio (O). À pressão atmosférica normal apresenta uma temperatura de fusão de 238ºC. É solúvel em água, aumentando a sua solubilidade com o incremento da temperatura, por exemplo, a 25ºC é possível dissolver 2,17g de cafeína em 100 mL de água enquanto que a 100ºC já é possível solubilizar, em igual volume de água, 67,0g do referido composto.

Uma Química Picante

   
 “-Esta feijoada está mesmo picante… Tal como eu gosto”. Esta poderia ser uma observação de alguém com um gosto especial por…feijoada, por um lado, e de sensações picantes, por outro. Refiro “sensação” e não “sabor” porque a sensação que experimentamos ao ingerir alimentos picantes não é realmente um sabor, mas uma dor como resposta das terminações nervosas existentes na boca a um estímulo provocado pelo picante. É, contudo, uma dor relativamente suportável (varia de pessoa para pessoa…), ou seja, um “ar de dor” ou, melhor ainda e retirando a proposição à expressão, um ardor… Sim, ardor será o termo mais apropriado porque o que sentimos é, de facto, uma sensação quente.
De que forma a química condimenta este assunto? É que o estímulo atrás referido é químico, sendo provocado por moléculas existentes nos condimentos picantes. Estas ditas moléculas interagem quimicamente com as terminações nervosas existentes na nossa boca. Estas enviam a informação ao cérebro e este responde imediatamente provocando as sensações que todos nós já sentimos. Alguns farão uma cara de comprazimento, outros demonstrarão algum incómodo, outros farão movimentos verticais com a mão à frente da boca (aberta) e sorverão algum ar para arrefecer o seu tempero, perdão, temperamento e outros recorrerão ao primeiro líquido que estiver à sua frente para apagar o mar de chamas em que se tornou a sua cavidade bucal…

Química e Energia


Química e Energia - Factos e Desafios

Quando o cidadão comum é desafiado a pensar sobre as possíveis relações que existem entre Química e Energia, responde quase invariavelmente de um modo muito contido, usando um número de exemplos muito limitado e uma explicação pouco esclarecida. Entre os exemplos, que valorizam o papel da Química no domínio da Energia, sobressaem a transformação do petróleo nos combustíveis vulgares (gasolina e gasóleo, entre outros) e as pilhas/baterias eléctricas. A energia nuclear também é citada como exemplo. Mas, com conotações mais negativas relativamente à Química, sobretudo no que diz respeito às substâncias químicas “indesejáveis” que estão envolvidas.
De facto, seja pela frequência com que os exemplos anteriores nos envolvem no nosso dia-a-dia, seja pela perspectiva predominantemente utilitária com que são encarados, a maioria de nós tende a fechar-se sobre estas ideias e a menosprezar a importância que a Química teve na génese destes “produtos/tecnologias” de uso diário. O que seria o nosso Mundo energético sem os conhecimentos científico-tecnológicos desenvolvidos pela Química, necessários para transformar o petróleo nos combustíveis que utilizamos no dia-a-dia? Por outro lado, face às necessidades constantes e crescentes de Energia, o que é que a Química pode fazer pelo nosso Mundo, para minimizar os problemas ambientais (poluição e alterações climáticas) que são criados com a utilização desenfreada dos derivados do petróleo (e de outros combustíveis fósseis, como o carvão e o gás natural) e através do uso questionável da energia nuclear? E mais, como é que o nosso Mundo pode satisfazer as suas necessidades energéticas sem combustíveis fósseis ou físseis, com a ajuda da Química?

Química e Saúde

                Felix Hoffmann 

Química e Saúde
A Saúde é um bem precioso para o Homem. A Sociedade, tal como cada um de nós, investe grandes recursos para garantir a Saúde e bem-estar, seja na sua prevenção, correcção ou manutenção. A Química sempre desempenhou um papel central nesse esforço, desde o tempo das poções mágicas e das mezinhas, dos curandeiros e sacerdotes das tribos, até hoje quando o conhecimento acompanha e dirige a acção do Homem. A Química tem tido uma participação essencial na melhoria da Saúde Humana ao longo dos tempos, mesmo quando a sua presença não é perceptível. Ela participa nas diversas fases da Saúde, desde a prevenção (desde a simples desinfecção e limpeza), ao diagnóstico, à manutenção e ao tratamento das diversas patologias, com o uso de fármacos.


Tabela Periódica em Braille*


Hace un par de meses, participando en un ciclo de conferencias científicas organizado en el marco del Año Internacional de la Química 2011 auspiciado por la Turkish Chemical Society, llegó a mis manos una publicación singular: una tabla periódica en Braille. Inmediatamente me sentí fascinada ante la belleza y la complejidad del documento; más allá del sistema táctil de lectura-escritura basado en el código de puntos en relieve ideado por Louis Braille, se trataba de un libro constituido por varias páginas, y que por tanto difiere mucho de la representación habitual de la tabla periódica que la que suscribe está acostumbrada a manejar y en la cual los elementos químicos se distribuyen en grupos y periodos en una sola página.

A Química e a Cor

Fotos de M. Gil
 
Deambular por um jardim num dia de Primavera ou atravessar um parque em pleno Outono são momentos que tornam evidente a importância que a cor assume na natureza. A cor é um tema apaixonante tanto para a Ciência como para a Arte e a sua perceção é uma característica da experiência humana da qual, na realidade, sabemos muito pouco.
Resumidamente pode dizer-se que a perceção da cor se dá em três estádios diferentes, cada um deles envolvendo processos complexos: excitação de diferentes tipos de células da retina dos nossos olhos pela luz visível a valores de comprimento de onda distintos, transmissão do impulso nervoso ao cérebro através do nervo ótico e interpretação do sinal que chega ao córtex cerebral. O cérebro determina a cor analisando a sensibilização de cada tipo de célula da retina.

Lavoisier



Antoine Laurent de Lavoisier (1743 – 1794)

Antoine Laurent de Lavoisier, considerado o fundador da Química moderna, nasceu em Paris a 26 de Agosto de 1743 e morreu a 8 de Maio de 1794. Casou-se com Anne-Marie Paulze Lavoisier, de apenas 13 anos, que acompanhou de muito perto a actividade científica do marido. Era ela que traduzia os textos em inglês para que este os estudasse, tendo ilustrado também muitos dos seus livros.

Pode a Química ajudar a resolver crimes e apanhar criminosos?


As investigações criminais têm um aliado poderoso na descoberta dos criminosos e na resolução dos crimes, a QUÍMICA.
Na cena do crime, um perito recolhe amostras de sangue, outro, pedaços de tinta e um pó branco suspeito. Todas as provas são enviadas para o laboratório forense onde trabalham um conjunto amplo de técnicos, com destaque para o Químico Forense. São eles que analisam todas as provas recolhidas e fornecem os resultados que permitem resolver os mistérios policiais.
Para além de agentes que correm atrás de criminosos, que interrogam suspeitos e questionam testemunhas, de investigadores que recolhem as provas existe uma parte fundamental em qualquer investigação, e muitas vezes escondida, os técnicos dos laboratórios forenses.

Concurso CSI - Compreender, Saber, Investigar a Química

No âmbito das actividades comemorativas do Ano Internacional da Química 2011, o Centro de Química de Évora e o Departamento de Química da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora promoveram o “Concurso CSI - Compreender, Saber, Investigar a Química”.
Esta iniciativa teve como objectivos principais fomentar o interesse pela Química, estimular o espírito de iniciativa, criatividade e literacia científica dos alunos, bem como, demonstrar a importância da Química na satisfação das necessidades da Sociedade Moderna e no bem-estar da Humanidade.
O CSI contou com a participação de uma centena de alunos provenientes de 16 escolas secundárias pertencentes aos distritos de Bragança, Aveiro, Porto, Lisboa, Castelo Branco, Lisboa, Santarém e Évora.